Arquivos Mensais: março 2011

TREINO ABERTO E TOMADAS DE TEMPO

NESTE SÁBADO ÁS 7AM TEREMOS UM TREINAMENTO ABERTO A TODOS OS PRATICANTES DE NOSSA MODALIDADE.

COMEÇAREMOS OS PREPARATIVOS PARA O CAMPEONATO BRASILEIRO QUE SERÁ DISPUTADO NO VELÓDROMO DA BARRA NO RIO DE JANEIRO. ALÉM DE REALIZAR AS TOMADAS DE TEMPOS TEREMOS UM PLANEJAMENTO PARA A PRÓXIMA SEMANA DE TREINOS QUE SERÁ NA CIDADE DE SERTÃOZINHO, ONDE NOSSA EQUIPE ESTARÁ SE PREPARANDO PARA COMPLEMENTAR O QUE FALTA EM SÃO PAULO, UMA PISTA. LÁ TREINAREMOS TODAS AS QUALIDADES FISICAS E TECNICAS DE CURVA E RETA PARA QUE NO RIO DE JANEIRO POSSAMOS FAZER O MELHOR CAMPEONATO DE TODOS.

GOTCHA

GOTCHA NA MIDIA

NOSSO ATLETA KOJI TERAMITO DA ENTREVISTA AO IG.

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Vida nova na terceira idade: campeão de patinação aos 70

Após passar por um câncer e um sério problema cardíaco, resolveu ganhar o mundo em cima dos seus patins

Tatiana Gerasimenko, especial para o iG28/03/2011 07:20

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Foto: Guilherme Lara Campos/FotoarenaAmpliar

Começou a treinar e competir na velhice

“Podemos comparar o nosso corpo a um carro: se usamos o combustível errado, chega uma hora que uma ou outra peça acaba estragando”. É desta forma que Koji Teramito explica sua própria história. Após um câncer no intestino e uma operação no coração para desobstruir artérias entupidas, entendeu que precisava cuidar melhor da própria engrenagem. Comprou diversos livros sobre saúde e apostou nos patins como forma de fazer o organismo voltar à ativa. “Quando um carro quebra, você troca a peça. O nosso corpo recupera a peça estragada – não 100%, é claro, mas 90%”. Pode parecer simples para uma pessoa de 20 ou 30 anos. Mas Koji é a prova de que a teoria funciona mesmo aos 70. Foi nesta idade que ele passou a treinar e competir sobre rodinhas.

“Praticava esportes quando era criança, até uns 19 anos, mais ou menos, mas depois fui atrás do dinheiro”, explica o atleta sênior, que exibe em sua sala diversas medalhas e troféus de campeonatos no Brasil, Chile e Argentina. “Tive câncer no intestino aos 45 por não fazer atividade física, e depois do susto comecei a me preocupar mais com a saúde”. Foi quando apostou na corrida de rua para ver se colocava tudo em ordem. Contudo, em 2005 foi ao cardiologista e percebeu que tinha errado em um ponto: embora estivesse gastando energia, exagerava no torresmo. “Entendi como funcionava o corpo. É comer para viver, e não o contrário. Cada músculo do nosso corpo é um pequeno motor, e cada um deles precisa de combustível, mas para queimá-lo precisamos de oxigênio, de atividades. Coração forte, veia limpinha”, explica Koji, que antes de se dedicar às corridas cuidava de uma oficina mecânica que hoje está nas mãos dos filhos.

 

Foto: Guilherme Lara Campos/FotoarenaAmpliar

“Para mim demora um ano para aprender o que os mais jovens aprendem em um mês, mas, e daí?”

Pódio em campeonato sul-americano
Como a corrida acabava prejudicando seus joelhos, Koji começou a andar regularmente de patins no parque Villa-Lobos, onde algumas corridas eram realizadas. “Peguei o gosto, mas acabaram as corridas”, conta ele. “Um dia estava passeando, brincando, e vi uma turma treinando”. Perguntou para Marcel Lionese, que é técnico da seleção brasileira de patinação de velocidade na categoria master, se podia patinar com eles. Deu certo: há três anos passou a integrar oficialmente o time Gotcha Roller Team, que treina nas manhãs de sábado e domingo.

Koji não está nem aí para o que os outros pensam. “Já cheguei a escutar que era ridículo alguém na minha idade andar de patins, mas eu respondi dizendo que patinar é como qualquer outro esporte, apenas não há muitas pessoas da minha idade fazendo isso”, conta, rindo. Na contramão, diversos jovens admiram sua iniciativa, que acaba fazendo com que outras pessoas de idade comecem a patinar depois de vê-lo no parque. A dica? “A gente tem que fazer, não tem importância se faz feio!”, brinca. “Para mim demora um ano para aprender o que os mais jovens aprendem em um mês, mas, e daí?”. A persistência valeu a pena: no ano passado, Koji ficou em terceiro lugar no Campeonato Sul-Americano realizado na Argentina.

GOTCHA VENCE EM PORTUGAL

No último domingo nosso atleta Luiz Giacomo representou nossa equipe em portugal e conquistou o primeiro lugar na prova de 31km no campeonato Terras do Infante.

Aqui ele descreve a sensação de competir.

Palavras de Luiz Giacomo.

– Amigos, estamos enviando a foto do podium, campeão da maratona de Lagos na categoria dos 60 anos over. É Gotcha na cabeça!!!

Me senti muito honrado com o uniforme do Gotcha. Foram 27 km de longas subidas e longas descidas. Foi então que a minha mente procurando soluções para as grandes subidas, começou a impulsionar as minhas pernas em movimentos semelhantes aos movimentos do slide.  Eu subia com menor esforço que outros patinadores. Nessas longas subidas cheguei a ultrapassar atletas que simplesmente paravam. Então agradeço aos seus ensinamentos de slide pois foram um recurso de grande eficiência. O dia estava muito frio e o vento dificultando muito, choveu a noite toda e quando saímos de manhã as 8h chovia e o grande desafio era fazer a maratona com a pista molhada. Parou de chover na hora da largada, a pista estava molhada nos 30 primeiros minutos, depois o vento e o sol secaram partes da pista e no final da prova a pista estava seca. Senti que precisei fazer muito esforço nas subidas, o coração batia com freqüência, foi exigido grande esforço das pernas e nas descidas tinha que ter controle já que trepidava muito. No começo da última descida (na estação de bombeiro) sabia que era o fim da prova, porém ali estava o maior desafio do circuito, uma descida de uns 600m com curva. O patins adquiria velocidade e o chão passava bem depressa… eu estava na posição de patinador me inclinando pra poder fazer a curva e muito rápido fui chegando ao final da descida e me senti nas proximidades da linha de chegada. Toda a tensão e angústia acabaram e aí veio a alegria de ter terminado bem a prova e MARAVILHAAAAAA.

Luiz Giácomo.